– E quem decide é o eleitor.
Falou e disse Vanderlan Cardoso, o pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo PSD.
Vanderlan, o que tentou emplacar o amigo Sandro Mabel, do Republicanos, na vice e acabou criando um adversário que tomou rumo do União Brasil, do governador Ronaldo Caiado, e terá como aliado o MDB do vice-governador Daniel Vilela.
Vanderlan, que era paparicado pelo PT de Adriana Accorsi para indicar o vice e até hoje não disse nem sim, nem não, e que, por isso, ficou o não – pelo não dito.
Vanderlan, o que aos olhos de todos está sozinho e acabado.
Vanderlan, a quem só restaria então apelar para o eleitor. Mas…
Não é o eleitor que vota?
A eleição ganhou novos capítulos, uma cara mais definida, mas está longe de definida. O seu fim está mais próximo. E como acabará o mundo desta vez?
– Com o voto do eleitor – todos dirão, em uníssono. Por óbvio.
No fim das contas, a decisão será nas urnas. E quem os pré-candidatos menos têm buscado, até aqui? Os óbvios.
– Compreensível. Até ontem, Sandro Mabel (UB) nem era candidato, por exemplo – alguém dirá. Com certa razão.
Por outro lado, incompreensível: para quem está certo e definido na disputa, não ter feito nada é tempo desperdiçado.
As ações de pré-campanha continuarão a ter capítulos de bastidores. As conspirações e articulações necessárias e elementares.
Mas, a ver, o que importa de verdade: qual candidato vai sair primeiro em busca, de verdade, o eleitor já? E como será isso?
Vanderlan tem razão e mais potencial de votos que todos. Segundo as pesquisas. Até quando? Até as urnas?
– Tá passando da hora de mexer o doce.
Ou amargar a derrota não para Vanderlan, mas para os óbvios.
A sorte deles é que Vanderlan também não se escuta.
Obviamente falando. E eleitoralmente rindo até as urnas.