A eleição da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Goiás (OAB-GO) ocorrerá, em novembro, logo depois das eleições para prefeito e vereador. Estas fazem mais brilho para fora, mas a da entidade produz estrondos iguais internamente. As vaidades e os jogos de interesse já começaram.
O fato de o atual presidente, Rafael Lara, e o principal candidato oposicionista da eleição passada, Pedro Paulo de Medeiros, estarem conversando para uma convergência eleitoral, só anima os ânimos. Eu disse anima, e não acirra. Por enquanto, pelo menos, não.
Lara e PP se respeitam é isso não é de hoje. É deles. Bons advogados, bons políticos, bons de diálogo, em momento profissional ímpar, sabem o que estão fazendo por suas carreiras e creem no que podem realizar juntos em favor dos colegas de profissão. Por exemplo: um em Goiânia e o outro, em Brasília.
Nessa linha que apoiadores do ‘intindimento’ – como diria Iris Rezende – entre ambos contam que eles conversam. E fazem mais contas: nas disputas muito acirradas acaba-se perdendo o controle da turba. E uma coisa é discutir as contas da Ordem. Natural e previsível. Outra é o risco pessoal e profissional adquirido. Nesse caso, mesmo quem ganha, perde – um pouco, ou muito.
* Artigo publicado pela Tribuna do Planalto