Bom e apaixonado esmeraldino que sou, na falta de motivação para torcer para Atlético ou Vila Nova na final do Goiânia deste 2024, esmeraldino de paixão e razão que sou desde criancinha em Vianópolis, fiquei me assistindo.
As notícias vinham pelo rádio, meu grande amigo e companheiro diário. Eu sou rádio e textão. Um só coração.
Deu 1 Atlético, Vila Nova logo também 1, e eu lá, ainda indeciso. Ora torcendo contra o Vila, ora contra o Atlético.
Incrível como é difícil escolher nessas horas. Uma dor de cotovelo danada, confesso. O Goiás fora irrita e aflige. Uma porcaria. Fazer o quê?
Uma chegada intempestiva na área, uma corrida pelo fundo, um susto na área, um ataque cheio de voz do narrador. Muita emoção. Não pra mim.
Fico sem saber como faço. Fico me observando o que faço sem saber o que faço. E o que faço é rir do meu jeito se fazer sem saber o que fazer. Os dois times podem perder?
O que dá pra ver com clareza. No espetáculo dos dois times é ausência do meu Goiás, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil), o vice, Daniel Vilela (MDB), e o pré-candidato dos dois a prefeito de Goiânia, Sandro Mabel (UB), estão lá, ao vivo, esbanjando torcida.
Torcedores apaixonados em campanha. Jogadores profissionais em campo.
Time principal e tudo. Para atleticanos e vilanovences verem. E até eu, esmeraldino sem eira nem beira.