Quem me conhece, sabe ou desconfia: nem sempre sou assim. Sou de muitos jeitos, muitas tergiversações e prantos, mas também risos. Uma soma e uma subtração constante. O que você vê hoje pode ser menos; outra hora, serei mais. Quem controla essas coisas?
‘Nem sempre sou assim’ é o título do livro que todo mundo pode – e deve! – comprar a partir desta semana. Compre, leia, não venda ainda no sebo, deixa a gente vende mais, antes. Nem sei quantas crônicas são. Juro que não contei. E só está publicado porque fui mais esperto que o meu editor.
Por mim, eu ia deixando. Público agora? Não, depois, não tenho pressa. Assim que eu penso e assim que eu faço: vou adiando as publicações do que tenho guardado. Esperto, mandei dessa vez o arquivo pro Iuri Rincon Godinho, da Contato, perguntando se valia a pena publicar. Ele já retornou perguntando quando queria lançar.
Iuri não para quieto. Deve ter problema. E isso é bom. As coisas andam. Eu sou assim, mais travado. E é dessas questões e outras que vivi e observo que trata o livro. Nada de política. Política fica para outra ocasião. Aqui estou eu, estamos nós, está a vida. Falo da vida. De viver. O livro é o mundo.
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*Texto publicado pela Tribuna do Planalto