O risco maior do prefeito Rogério Cruz a partir deste mês é ficar fora definitivamente das especulações referente às conversas sobre as eleições deste ano na Capital. O próximo passo seria o isolamento total.
Rogério afirma ser candidato à reeleição, mas não mostra fatos e argumentos que corroborem isso. E mais sozinho está com o governador Ronaldo Caiado (UB) iniciando agenda com o Jânio Darrot (MDB) pela cidade.
Caiado de mãos dadas com a Darrot zera de vez as possibilidades de apoio ao prefeito, fator sempre ressaltado por Rogério como evidência de que estaria no jogo, e fortalecido pelo apoio do governador. Não há apoio – fato. E agora, a Rogério?
Sem marqueteiro – Jorcelino Braga foi afastado há algumas semanas -, sem grupo político respaldando, sem o esperado respaldo do governador, e com índices baixos de avaliação, como o prefeito pretende convencer de que seu anúncio de candidatura à reeleição é pra valer?
O discurso de que há obras sendo entregues e as especulações de volta de Braga para sua, digamos, pré-campanha são suficientes para manter de pé o projeto político do prefeito? A não ser que Rogério tenha cartas na manga, está cada dia mais difícil acreditar que, sim, ele está no jogo pra valer. O empréstimo de 710 milhões de reais?
No tradicional truco goiano, Goiânia levou um seis. Ele até pode responder com um nove. Mas a imagem é outra: os adversários – e nem estamos falando dos outros possíveis candidatos – já subiram na mesa e estão gritando mais alto.
No jogo da reeleição em Goiânia, o prefeito Rogério Cruz deu truco, levou um seis e seja o que Deus quiser
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