O Dia dos Namorados!…

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12 de junho, Dia dos namorados

O Dia dos Namorados é comemorado em 12 de junho, véspera do Dia de Santo Antônio, conhecido como santo casamenteiro. O Santo é lembrado também como protetor dos noivos e é tradição em Lisboa celebrar um casamento coletivo no seu dia, 13 de junho.

Conta-se que há muitos anos, numa época em que o casamento era buscado incessantemente por toda moça de bem, já que nenhuma delas queria ostentar o dissaboroso título de “titia”, era comum no Brasil que as donzelas em desespero para encontrar um marido usassem certos artifícios indecorosos, como retirar o bebê dos braços das estátuas de Santo Antônio mediante a condição de que só devolveriam depois que encontrassem o marido que elas tanto esperavam.

Era comum também, e muitas pessoas ainda fazem isso hoje em dia, que as jovens colocassem a imagem de Santo Antônio de cabeça para baixo, prometendo que só mudariam a posição quando ele, o Santo, lhes arranjasse um marido. Rituais como esses eram geralmente feitos na madrugada do dia 13 de junho.

No Brasil, a data surgiu no comércio paulista, quando um renomado publicitário conheceu as comemorações do Dia de São Valentim, por ocasião de uma de suas viagens ao exterior, e trouxe a ideia para terras brasileiras, porém adaptada, e desde então passou de uma data apenas comercial para uma data romântica e comemorativa.

Sabe-se que o Dia de São Valentim é festejado anualmente em 14 de fevereiro, em diversas partes do mundo, tais como Argentina, Espanha, Portugal, França etc. Também conhecida como data comemorativa dos namorados, esta é uma data especial celebrada por casais de vários países, onde se comemoram o amor e a união das pessoas que se amam.

A escolha se deu por ser a data em que um bispo da Igreja Católica, chamado Valentim, foi morto em Roma, pelo simples fato de ter desobedecido o imperador, realizando casamentos às escondidas, isto é, sem a permissão imperial.

Os brasileiros, no entanto, não têm o costume de celebrar o Dia de São Valentim, pois esta é uma tradição dos países anglo-saxões, que não encontrou muita acolhida por aqui.

Santo Antônio nasceu em Lisboa por volta do ano de 1195 e sempre teve uma vocação para evangelizar famílias com as verdades sobre o amor, trazidas pelo evangelho e, não por acaso, recebeu da igreja o título oficial de Padroeiro das Famílias. Faleceu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho do ano de 1231.

Porém um fato específico desencadeou a crença de que o santo era capaz de tornar realidade o sonho de se casar. Uma jovem muito pobre pediu a bênção do então Frei Antônio, porque não conseguia realizar o casamento, devido à sua insignificante condição financeira. Sua família não teria dinheiro para pagar o dote, as vestimentas para a cerimônia e o enxoval.

O Frei Antônio abençoou a moça e pediu que confiasse, pois receberia as doações e a solidariedade necessária para a realização do casamento. Passados alguns dias, a mulher recebeu em casa tudo aquilo de que precisava e conseguiu se casar. 

Esse fato fez com que percorresse pelo mundo inteiro a ideia de que Santo Antônio “arranjava” casamentos, transformando-o em Santo Casamenteiro. Entretanto, o mais curioso é que as pessoas passaram, por iniciativa própria, a negociar casamentos com o Santo e, quando não conseguiam o intento, ou seja: um companheiro ou companheira, como vingança simplesmente o “castigavam” de diversas formas, inclusive colocando a sua imagem de cabeça para baixo. 

Santo Antônio foi muito conhecido pela sua vida despojada de riquezas, apesar de ter nascido em uma família influente. O seu trabalho com os pobres foi essencial para que fosse rapidamente reconhecido como santo, após sua morte. A canonização de Santo Antônio aconteceu poucos anos depois, e muitos consideram que terá sido uma das canonizações mais rápidas da história.

Os presentes no Dia dos Namorados

Sobre a comemoração do Dia dos Namorados!… Você já preparou um presentinho à sua namorada (ou ao seu namorado)? É bom pensar nisso. É tão gratificante receber um presente da pessoa amada!Mais gratificante ainda é presentear a pessoa que você ama e constatar o quanto ela ficou feliz!

Ah! Não tem dinheiro para dar um presente caro, por que a família está passando por momento financeiro difícil? Por que não uma flor, que custa tão pouco? Ou um jantar a dois, em local modesto, mas aconchegante? Afinal, se a pessoa ama de verdade não está nem um pouco preocupada com o custo do presente, mas sim com a manifestação de amor da pessoa amada.

Seria até providencial para pôr em prática o “teste do amor”, pois se a pessoa se mostra decepcionada por que não foi presenteada com a joia mais valorosa da joalheria, pode ser sinal de que o amor que ela sente não é lá muito verdadeiro como você imaginava.

Acima de tudo, não se esqueça de que o melhor presente é o carinho, a compreensão, a demonstração do amor verdadeiro, no dia a dia da convivência do casal. Esse é o tipo do presente que não precisa ficar restrito ao dia dos namorados, pode e deve ser exercitado o ano todo.

Ah, os casados!… Os casados também são namorados, sim! São eternos namorados! É que o amor é uma plantinha que precisa ser regada constantemente. Se você deixa de regar essa plantinha, com certeza ela vai definhar, vai murchar, vai secar e vai morrer. Por isso é preciso cuidar. Faça isso com sua plantinha do amor e tenha uma felicidade duradoura!…

Diga à pessoa amada, olhando nos olhos: “Trouxe-lhe um presente, meu amor!”…

Feliz Dia dos Namorados!…

Elson Oliveira
Elson Gonçalves de Oliveira foi professor de Língua Portuguesa, é advogado militante e escritor, com vários livros publicados.
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